O artigo da RTP aborda como o conceito de “cidades inteligentes” está a reformular as dinâmicas de mobilidade e planeamento urbano em Portugal. Sublinha que a mobilidade sustentável já não é apenas uma questão técnica ou de infraestrutura — envolve inclusão, acessibilidade, inovação tecnológica e adequada articulação entre sector público, privado e academia.
São destacados os papéis de entidades como a EIT Urban Mobility, que operam à escala europeia para promover redes de inovação, mobilidade eléctrica, e colaboração entre stakeholders.
O texto também aponta para o interior do país: apesar de grande parte da atenção se centrar nas áreas metropolitanas, existe uma chamada para que as regiões menos densas sejam igualmente envolvidas nas estratégias de transição para modos mais sustentáveis.
Implica‑se, assim, que a mobilidade urbana em Portugal estará cada vez mais ligada à integração de dados, participação cidadã e modelos de negócio adaptados ao século XXI — orientados para qualidade de vida, não apenas para eficiência técnica.
Fonte: RTP