//

Luís Caetano

Um artigo da Diário de Notícias descreve o projeto do corredor de alta capacidade para autocarros elétricos (BRT) ao longo da autoestrada A5, entre Cascais, Oeiras e Lisboa. A proposta visa criar uma alternativa real ao automóvel privado, numa das vias rodoviárias mais congestionadas do país, com mais de 120 000 veículos por dia.
O traçado prevê 21 km de faixa exclusiva, autocarros elétricos, estações de nível de metro e tempos de percurso estimados de cerca de 22‑24 minutos entre certos pontos chave. Os autores sublinham que esta solução representa um custo muito inferior ao de uma linha de metro pesado, mas poderá transportar dezenas de milhares de passageiros por dia.
Do ponto de vista das implicações, há cinco grandes pontos: primeiro, a redução do número de automóveis particulares numa via crítica; segundo, a melhoria da velocidade e fiabilidade do transporte público; terceiro, o impacto ambiental (menos emissões CO₂); quarto, a necessidade de coordenação institucional entre municípios e concessionárias; quinto, o desafio de garantir que o novo sistema se torne uma alternativa real — não apenas uma promessa. A plataforma destaca ainda que, se bem sucedido, o projeto poderá alterar fortemente os padrões de deslocação no eixo Lisboa-Cascais.

Fonte: Diário de Notícias