Um hub de mobilidade fornece um ponto focal na rede de transportes que integra diferentes modos na perfeição, especialmente transporte público de alta capacidade, mobilidade partilhada e ativa. Combina infraestruturas multimodais de apoio, tais como pontos de carregamento. Um hub maximiza o acesso à mobilidade e a outros recursos, ao mesmo tempo que garante uma transferência entre modos para conectividade de primeira e última milha.
É importante ter em mente dois aspetos distintos da mobilidade combinada e, por conseguinte, duas utilizações distintas dos hubs de mobilidade:
Transferência: Quando olhamos para uma viagem, “de A para B”, e olhamos para uma experiência porta-a-porta que combina o transporte público de massa como espinha dorsal e os outros modos como “primeira/última milha(s)”, então os hubs de mobilidade funcionam como pontos de intercâmbio entre modos em uma viagem intermodal.
Acesso: Quando olhamos de forma mais global para as necessidades de estilo de vida e mobilidade das pessoas e dos agregados familiares ao longo de semanas, meses ou anos, podemos analisar como os diferentes serviços podem satisfazer as suas necessidades. Desta forma, os hubs de mobilidade tornam-se também pontos de acesso a diferentes serviços, como automóveis partilhados ou bicicletas de carga, como recursos para as pessoas abandonarem os automóveis particulares e viajarem de forma mais sustentável e multimodal.
Há uma variedade de conceitos e critérios para definir o que constitui um hub, mas observamos que muitas vezes cumpre as seguintes características principais:
- A sua própria marca e visibilidade
- Diferentes modos de transporte, infraestruturas de apoio e outros serviços
- Integração física e digital que facilita o intercâmbio e a multimodalidade
- Estratégias de placemaking para criar locais seguros e de qualidade