As cidades estão ligadas com a sua envolvente por fluxos diários de pessoas e bens, o que significa que âmbito geográfico de um PMUS tem que ser baseado na “área urbana funcional”.
O âmbito geográfico é baseado na densidade populacional e nos fluxos de deslocação para o trabalho e visa capturar toda a área de influência.
Dependendo do contexto local, pode ser uma cidade e sua área periurbana circundante, uma região policêntrica inteira ou outra constelação de municípios.
O planeamento com base nos fluxos reais de pessoas e bens é um critério importante para se tornar um plano relevante e abrangente, mesmo que as fronteiras municipais possam seguir uma lógica diferente e dificultar sua realização.
Um PMUS deve perseguir o objetivo geral de melhorar a acessibilidade e fornecer mobilidade sustentável de alta qualidade para toda a área urbana funcional. Um sistema de transporte sustentável:
- melhora a acessibilidade para todos, independentemente do rendimento e condição social;
- aumenta a qualidade de vida e a atratividade do ambiente urbano;
- melhora a segurança rodoviária e a saúde pública;
- reduz a poluição atmosférica e sonora, as emissões de gases de efeito estufa e o consumo de energia; e
- melhora a viabilidade económica, a equidade social e a qualidade ambiental.
O planeamento de mobilidade urbana sustentável é baseado em oito princípios:
1º Princípio: Planear para a mobilidade sustentável na “Área Urbana Funcional”
2º Princípio: Cooperação além das fronteiras administrativas
3º Princípio: Envolver os cidadãos e as partes interessadas
4º Princípio: Avaliar o desempenho atual e futuro
5º Princípio: Definir uma visão de longo prazo e um plano de ação claro
6º Princípio: Desenvolver todos os modos de transporte de forma integrada
7º Princípio: Monitorizar e avaliar
8º Princípio: Garantir a qualidade
O que são Planos de Mobilidade Urbana Sustentável?
Para mais informações contacte-nos através de luis.caetano@w2g.pt.
Fonte: ELTIS